Hoje, o Dia Mundial da Saúde coincide com o lançamento da campanha nacional de vacinação contra a gripe, conforme anunciado pelo presidente da República em suas redes sociais. Na data, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a vacina em Montes Claros, Minas Gerais. Ele interagiu com o público ao afirmar que já atualizou seu cartão de vacinação, salientando que, a partir deste ano, a vacina contra a gripe estará disponível ao longo de todos os meses.
Durante a cerimônia, o presidente também comemorou a expansão da empresa Novo Nordisk, fornecedora de insulina e medicamentos para o tratamento de hemofilia no Sistema Único de Saúde (SUS). O evento contou com a presença do vice-presidente e do ministro da Saúde, que também foram vacinados. Para 2025, o Governo Federal garantiu a compra de 73,6 milhões de doses da vacina, com o objetivo de imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças, gestantes e idosos, alcançando aproximadamente 50 milhões de pessoas.
O ministro da Saúde destacou a importância da vacinação como uma medida vital para a preservação da saúde e ressaltou que a produção de insumos de saúde no Brasil está intimamente ligada ao acesso da população à assistência de qualidade. O governo começa a distribuir 35 milhões de doses da vacina em março, e no primeiro semestre serão entregues um total de 67,6 milhões de doses em todas as regiões do país. No segundo semestre, mais 5,9 milhões de doses serão encaminhadas à região Norte, alinhando a imunização à maior circulação do vírus na localidade. O investimento totaliza R$ 1,3 bilhão, com um público-alvo de 81,6 milhões de pessoas.
A vacina contra a gripe é eficaz na prevenção de 60% a 70% dos casos graves e mortes. A versão trivalente da vacina em uso em 2025 oferece proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B. Considerada segura e eficaz, a vacina pode ser administrada simultaneamente a outras do Calendário Nacional de Vacinação, sendo contraindicada apenas para crianças menores de 6 meses e para aqueles com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.
Além dos grupos prioritários já estabelecidos, o público-alvo da campanha inclui trabalhadores da saúde, puérperas, professores, povos indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais de segurança e salvamento, membros das Forças Armadas, pessoas com doenças crônicas e condições clínicas especiais e caminhoneiros, entre outros.
A vacinação se destaca como uma estratégia eficaz para proteger a saúde pública, prevenindo doenças graves e limitando a disseminação de patógenos, especialmente em relação àqueles que não podem ser vacinados devido a condições de saúde.
A política de vacinação no Brasil é gerida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que desempenha um papel fundamental na promoção da saúde da população. Por meio deste programa, o Governo Federal disponibiliza de forma gratuita 47 imunobiológicos no SUS, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas.
As vacinas abrangem tanto aquelas do calendário nacional quanto outras direcionadas a grupos em condições clínicas especiais. Isso inclui vacinas para pessoas vivendo com HIV ou em tratamento de doenças como câncer. As vacinas são aplicadas em Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e incluem também as vacinas contra a COVID-19.
Desde o início de 2023, o Governo Federal implementou diversas medidas para revitalizar programas de saúde, como o Mais Médicos, o Farmácia Popular, além de iniciativas voltadas para a infraestrutura na área da saúde.