O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua, nesta semana, com suas visitas em várias regiões do Brasil, com itinerários programados para Minas Gerais e São Paulo. Além disso, está previsto uma viagem ao exterior para participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que ocorrerá em Honduras.
Na manhã desta segunda-feira (7), o presidente viajará a Montes Claros, no norte de Minas Gerais, onde acompanhará a divulgação de investimentos pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk. Essa empresa é uma fornecedora significativa de insulina para o Sistema Único de Saúde (SUS) e atualmente gera aproximadamente 2.650 empregos diretos e indiretos na cidade.
Na parte da tarde, Lula estará em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, para visitar o Centro de Logística do Mercado Livre. Durante essa visita, a empresa pretende anunciar o investimento que realizará anualmente no Brasil, previsto para 2025, embora o montante específico não tenha sido revelado. Fundada em 1999, a companhia é líder em e-commerce e serviços financeiros na América Latina, operando em 18 países e com uma força de trabalho superior a 84 mil funcionários diretos.
No dia seguinte, o presidente participará na capital paulista da abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic). O evento terá como foco principal temas como sustentabilidade, tecnologia e inovação, e ocorrerá durante a Feicon, um evento de destaque no setor da construção civil que reúne empresas, profissionais, lançamentos e inovações tecnológicas. Espera-se que mais de 100 mil visitantes compareçam ao evento, que contará com a presença de mais de mil marcas expositoras.
Na quarta-feira (9), Lula embarcará para Tegucigalpa, Honduras, para a IX Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). Durante a cúpula, serão abordadas questões prioritárias para a região, como a integração regional, o enfrentamento das mudanças climáticas e a segurança alimentar. O Brasil irá propor a candidatura unificada da região para a posição de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A indicação deverá priorizar uma mulher, considerando que essa função nunca foi ocupada por uma líder feminina. O mandato do atual secretário-geral, António Guterres, se encerrará no próximo ano, quando uma nova pessoa será escolhida para assumir o cargo.