O ministro da Previdência, Carlos Lupi, afirmou estar ciente dos descontos irregulares no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante uma entrevista a um veículo de comunicação, ele reconheceu a necessidade de reunir documentação e informações antes de tomar qualquer medida em resposta às denúncias de fraudes. Lupi admitiu que houve atraso na implementação de ações, como a introdução da biometria, dependente de um cronograma específico para ser integrada ao sistema do INSS.
O ministro rejeitou qualquer acusação de omissão e declarou não se sentir em desconforto ao continuar no governo atual. Após as denúncias de fraudes, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi destituído por ordem do presidente Lula. A demissão de Stefanutto, nomeado por Lupi, foi uma das principais ações do governo para endereçar o problema. Em relação à operação “Sem Desconto” da Polícia Federal, a investigação está em andamento, com a corporação analisando os materiais apreendidos em ações realizadas em várias regiões do país.
As investigações da Polícia Federal seguem em curso para a conclusão do inquérito sobre fraudes no INSS. O governo federal está analisando a implementação de novas medidas efetivas em resposta à situação. Lupi reiterou que precisava de evidências concretas antes de agir, destacando a importância da operação “Sem Desconto” no início do processo investigativo.
