A ampliação da informação é considerada uma estratégia fundamental para enfrentar discursos autoritários, conforme evidenciado por especialistas em comunicação. A legislação brasileira já contempla crimes que afetam a liberdade de expressão, tais como calúnia, ameaça e difamação. O entendimento é de que, para efetivamente combater esses discursos, é necessário promover uma maior disseminação de informações, ao invés de restringi-las. A necessidade de espaços que discutam os riscos associados a ideias autoritárias e fascistas é igualmente ressaltada.
A atual sociedade é marcada por uma preocupação crescente com a “judicialização da linguagem” e o crescimento do “medo das palavras”. Este fenômeno não se limita às redes sociais; ele também atinge instituições acadêmicas, onde os casos de linchamentos virtuais estão aumentando. É importante estar atento a essas tendências que podem comprometer o debate democrático.
Existem riscos associados à tentativa de proibição de discursos tidos como antidemocráticos, dada a complexidade dessas noções. Em vez de adotar uma postura de censura prévia, seria mais prudente analisar situações específicas quando surgirem contestações e ofensas, possivelmente levando tais casos aos tribunais.
A discussão sobre a regulação da liberdade de expressão na internet também é um tema importante, especialmente no contexto europeu. Críticas de pensadores libertários enfatizam que tais iniciativas podem levar à exclusão de candidaturas políticas que se oponham a determinadas posturas oficiais. O consenso é que os princípios de liberdade de expressão precisam ser ajustados ao contexto das plataformas digitais, buscando um equilíbrio que permita a proteção contra discursos prejudiciais, enquanto se preserva a liberdade de expressão, essencial para uma sociedade democrática.