Um cadáver foi descoberto em um armário de limpeza na residência de uma família em Novo Lino, Alagoas. A vítima foi identificada como Ana Beatriz, uma bebê de apenas 15 dias, que estava desaparecida desde o dia 10 de abril. A mãe da criança, que ofereceu diversas versões sobre o sumiço da filha, acabou confessando ter cometido o crime. Ela declarou que asfixiou a bebê e revelou o local onde ocultou o corpo. A mulher foi detida e enfrenta acusações de homicídio e ocultação de cadáver.
O delegado responsável pela investigação, Igor Diego, informou que as declarações da mãe foram cuidadosamente analisadas e se mostraram inconsistentes. Inicialmente, ela afirmou que a bebê tinha sido sequestrada por dois homens, mas essa alegação foi rapidamente contestada por testemunhas que estavam presentes na área durante o desaparecimento.
Vizinhos da residência também declararam não ter ouvido qualquer tipo de barulho ou pedido de socorro na noite em questão. Conforme a Polícia Civil, cada vez que a narrativa da mãe era desacreditada, ela modificava seu depoimento, embora continuasse insistindo na história do sequestro. No entanto, em um ponto posterior, a mãe alegou que Ana Beatriz teria se engasgado enquanto a amamentava e não resistido. Em sua versão final, registrada como confissão, ela mencionou que a filha apresentava dor abdominal, chorava excessivamente e, sob a pressão do estresse causado pelo choro e pelo barulho de um bar nas proximidades, ela decidiu asfixiar a criança com uma almofada. Uma perícia será realizada para determinar a verdadeira causa da morte.