12 fevereiro 2025
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Mãe de 6 Filhos: A Incrível História da Mulher que se Tornou ‘Bandeirante’

Moradora de Ji-Paraná, Rondônia, uma dona de casa se dirigiu a Brasília nesta semana acompanhada de seus seis filhos pequenos, com idades entre 1 e 10 anos. Casada com um dos homens condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes, ela se tornou uma figura emblemática na oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo anistia para os envolvidos nos atos, que, segundo as famílias, não tiveram seu “devido processo legal” respeitado nem o amplo direito à defesa garantido.

O esposo dela, um caminhoneiro, foi condenado a 14 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e atualmente se encontra foragido. Antes da condenação, ele havia passado oito meses detido, foi liberado e chegou a retornar para casa. Após a condenação, ele optou por fugir, alegando que, no dia 8 de janeiro, havia ido a Brasília para realizar um frete e que não participou dos eventos naquela data.

O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a situação, afirmando que o marido da dona de casa estava em Brasília por curiosidade e não havia sido flagrado realizando atos de vandalismo. Ele expressou que o condenado não tinha imagens que demonstrassem sua participação nos eventos e criticou a duração da pena imposta.

Bolsonaro também desempenhou um papel significativo na visita da família a Brasília, pedindo à sua base de apoiadores que colaborasse com a iniciativa. Em setembro do ano anterior, o ex-presidente já havia visitado Ji-Paraná, onde gravou um vídeo ao lado de Vanessa e das crianças.

A finalidade da viagem à capital federal foi clara: solicitar que as lideranças no Congresso discutissem um projeto de anistia que atualmente tramita na Câmara. O projeto propõe o perdão para aqueles condenados por atos relacionados aos eventos de 8 de janeiro e contém elementos que poderiam beneficiar Bolsonaro, removendo sua inelegibilidade.

Durante uma coletiva de imprensa no Salão Verde da Câmara, a dona de casa fez um apelo aos parlamentares para que considerassem o projeto. Ela destacou o sofrimento das crianças, que foram afetadas pela condenação dos pais, e expressou sua dor por viver só e enfrentar desafios cotidianos sem a presença de seu marido.

Na mesma tarde, a dona de casa e alguns parlamentares aliados se reuniram com o presidente da Câmara, que havia anteriormente prometido imparcialidade na análise do projeto. Ele indicou que, na sua opinião, os acontecimentos de 8 de janeiro não configuraram uma tentativa de golpe de Estado e se comprometeu a discutir o projeto na reunião de líderes.

Bolsonaro, em comentários sobre os acontecimentos no Congresso, destacou que o presidente da Câmara mencionou a importância de ouvir a pauta do seu partido e se havia um clima favorável para a votação. Ele comentou que a anistia não seria uma anistia política, mas sim humanitária.

Além das reuniões e manifestações por “Anistia Já” nos corredores da Câmara, a visita de Vanessa também incluiu um encontro com representantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que faz parte da Organização dos Estados Americanos (OEA). Durante essa reunião, o grupo se encontrou com o relator para liberdade de expressão da comissão.

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