16 abril 2025
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Mãe de bebê muda relatos sobre suposto sequestro em Alagoas; saiba mais!

Em uma coletiva realizada na noite de segunda-feira (14), a Polícia Civil de Alagoas declarou que a mãe da recém-nascida Ana Beatriz apresentou várias versões acerca do suposto sequestro da criança. Segundo informações, na última sexta-feira (11), a mãe alegou que sua filha havia sido arrancada de seus braços por quatro indivíduos que estavam em um carro. No entanto, os investigadores afirmam que essa narrativa não condiz com os fatos apurados.

A incoerência dos relatos da mãe teve um impacto considerável no andamento e na condução da investigação policial. Inicialmente, a polícia baseou suas ações na versão da mãe, que afirmava que a bebê Ana Beatriz foi sequestrada por quatro criminosos em um veículo Corsa Classic preto, enquanto aguardava o transporte escolar em uma parada de ônibus. A partir dessa informação, diversas diligências foram executadas, incluindo a busca pelo carro descrito e a abordagem de um suspeito em Pernambuco, que dirigia um automóvel com características semelhantes. Contudo, esse indivíduo foi liberado após comprovar sua inocência.

Subsequentemente, as investigações e o depoimento de testemunhas contradisseram a versão inicial apresentada pela mãe, indicando que ela não estava à beira da BR-101 com a criança no momento que alegou. Em vista das inconsistências, a mãe começou a apresentar novas versões, incluindo uma onde afirmava ter deixado o portão aberto e que a criança teria sido levada, além de outra em que mencionava ter sofrido abuso sexual, sugerindo que o rapto da filha seria uma forma de vingança contra o marido.

A Polícia Civil informou que, ao todo, a mãe forneceu cinco versões distintas sobre o desaparecimento da filha. Essa variedade de relatos conflitantes exigiu que as forças policiais investissem considerável tempo e recursos em verificar cada uma das situações, conforme relatado pelo delegado responsável pelo caso. Cada nova declaração necessitou de investigação, o que acabou desviando o foco de outras possíveis linhas de apuração e tornando o processo policial mais demorado e complexo.

Apesar das incoerências nos depoimentos, a investigação mantém como meta principal encontrar Ana Beatriz, analisando cada versão da mãe na esperança de que alguma delas traga informações relevantes sobre o desaparecimento da criança. A polícia enfatiza que a situação é delicada, considerando a possibilidade de a mãe estar em estado de puerpério e necessitar de suporte psicológico. As investigações continuam com o objetivo de localizar Ana Beatriz e esclarecer os fatos relacionados à mãe, sem a presunção de culpa ou inocência neste momento.

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