Débora Rodrigues dos Santos se tornou um ícone da luta pela anistia após enfrentamentos políticos que resultaram em sua acusação de diversos crimes. Neste contexto, manifestantes reunidos na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 6 de agosto de 2023, demandaram anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Durante um evento organizado em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fez um apelo aos presentes. Ela solicitou que os manifestantes levantassem seus batons em homenagem a Débora, simbolizando resistência e a luta por reconhecimento no cenário político atual, que enfrenta controvérsias envolvendo o Supremo Tribunal Federal e seus ministros. Essa mobilização reuniu apoiadores que defendiam a anistia para aqueles envolvidos na invasão dos três Poderes.
Débora, atualmente com 39 anos, cumpre pena em regime domiciliar, após ter sido condenada a 14 anos de prisão e ter passado dois anos encarcerada. Recentemente, o deputado Sóstenes Cavalcante, do PL-RJ, sugeriu a possibilidade de que Débora se lançasse como candidata nas eleições de 2026. Em contrapartida, a esquerda começou a adotar a imagem do batom como um símbolo de luta pela liberdade de expressão e pelos direitos das mulheres que estão presas.
No ato, muitas participantes vestiam camisetas com a frase “Anistia Já!”, expressando seu apoio à causa. O caso de Débora ganhou notoriedade especificamente após o ato de pichar a estátua do Supremo Tribunal Federal, um incidente que estimulou debates sobre a importância da anistia. A deputada Rosana Valle, do PL-SP, manifestou apoio à anistia, enquanto Luciene Cavalcante, do PSOL-SP, apresentou objeções à proposta, argumentando que a impunidade poderia incentivar novas tentativas de golpe.