13 março 2025
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Marina Silva marca presença na 5ª Conferência Ambiental em São Paulo

A 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente de São Paulo foi realizada na Universidade de São Paulo (USP) e contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Durante o evento, a ministra enfatizou a urgência climática que o planeta enfrenta. Embora a importância de abordar essa questão tenha sido reconhecida desde 1992, Marina Silva destacou que a situação se tornou uma emergência nos últimos 33 anos devido à inação diante do problema. Exemplos de eventos climáticos extremos, como secas e queimadas, foram mencionados como consequências diretas dessa falta de ação efetiva.

A secretária de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Natália Rezende, também participou do evento e abordou os avanços na gestão ambiental, ao mesmo tempo em que identificou os desafios que persistem. Rezende enfatizou a necessidade de integração de soluções baseadas na natureza com diferentes tipos de infraestrutura, além de melhorias na drenagem das rodovias. Contudo, a transformação das discussões em políticas públicas enfrenta barreiras, como a escassez de recursos, resistência de setores chave e a complexidade de implementar ações em múltiplos níveis de governo. A secretária destacou a urgência de um planejamento organizado para que a gestão ambiental possa ser efetiva.

Durante a conferência, a realidade climática da cidade de São Paulo continuava a impactar a população. As ruas enfrentam problemas de poluição, altas temperaturas e enchentes, que afetam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos. O agronegócio também é afetado pela seca, e a poluição continua a ser um desafio significativo. A conferência abordou a necessidade de transformar discussões em ações concretas para mitigar a crise climática, mas a questão de quanto tempo essa situação ainda persistirá continua sem resposta. O evento se destacou como um espaço importante para a troca de ideias e a busca por soluções viáveis, mas a implementação dessas medidas exige um compromisso coletivo e uma ação coordenada entre governo, iniciativa privada e a sociedade civil.

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