15 abril 2025
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Mario Vargas Llosa: A Trajetória do Gênio da Literatura e Nobel em Foco

O escritor peruano Mario Vargas Llosa, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 2010, faleceu no dia 13 de agosto de 2023, em Lima, Peru. A confirmação da morte foi feita por seu filho, que divulgou a informação nas redes sociais, destacando que o autor faleceu em paz, cercado pela família. O filho também informou que não haverá cerimônia pública para a despedida, e os restos mortais serão cremados. Ele ressaltou o legado deixado pelo pai, afirmando que sua ausência causa tristeza, mas que a extensa obra do escritor continuará a ser apreciada globalmente.

Mario Vargas Llosa nasceu em Arequipa, no sul do Peru, no dia 28 de março de 1936. Em 1959, mudou-se para Paris, onde começou sua trajetória literária com a publicação de seu primeiro livro, “Os Chefes”, que lhe rendeu o prêmio Leopoldo Alas. Vargas Llosa foi um profundo tradutor da realidade social latino-americana, reconhecido por obras como “A Cidade e os Cachorros” (1963). Nos anos seguintes, lançou outros títulos relevantes, incluindo “A Casa Verde” (1966) e “Conversa Na Catedral” (1969).

Ao longo de sua carreira, as obras de Vargas Llosa foram traduzidas para 30 idiomas, e sua contribuição à literatura lhe rendeu o Prêmio Nobel em 2010. A justificativa da Academia Sueca para a premiação destacou sua habilidade em mapear as estruturas de poder e apresentar imagens vívidas sobre resistência, revolta e derrota individual.

Em 1990, o autor concorreu à presidência do Peru, mas sua candidatura não foi bem-sucedida, sendo derrotado por Alberto Fujimori. Nos últimos anos, Vargas Llosa manifestou posições políticas conservadoras, expressando críticas ao populismo de esquerda na América Latina e ao presidente Lula.

Em uma entrevista de 2020, o autor falou sobre seu livro “Tempos Ásperos”, que discute o golpe de Estado de 1954 na Guatemala, que depôs um governo democraticamente eleito com o apoio norte-americano. Ele comentou sobre a evolução das relações dos Estados Unidos com a América Latina, enfatizando uma postura mais respeitosa e um interesse econômico na região. Vargas Llosa também revelou que sua candidatura presidencial foi uma consequência de seu ativismo contra a nacionalização de bancos e empresas financeiras, destacando que nunca teve a intenção de deixar de ser escritor.

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