Em uma recente reunião com os colaboradores, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou as novas diretrizes da empresa. Entre as principais alterações, destacam-se a redução das restrições ao discurso online e o término da política de checagem de dados. Zuckerberg afirmou que 2025 será um ano decisivo para o avanço em inteligência artificial e para o desenvolvimento do metaverso, áreas que a Meta pretende explorar de forma intensificada.
Durante a reunião, Zuckerberg enfatizou a importância de estabelecer uma colaboração produtiva com o governo dos Estados Unidos, ressaltando que a empresa, responsável por plataformas como Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, possui a oportunidade de construir uma parceria benéfica com o governo norte-americano. A declaração contou com o apoio de uma gravação do encontro que foi divulgada pela imprensa.
O CEO também mencionou o compromisso da Meta com a diversidade, embora tenha afirmado que a empresa está revisando suas políticas para se adaptar a novas exigências do mercado. Essa revisão inclui a eliminação de várias equipes dedicadas à diversidade, equidade e inclusão, considerada uma resposta às mudanças atuais.
A resposta dos colaboradores, no entanto, não foi exclusivamente positiva. Muitos expressaram descontentamento quanto à extinção de programas voltados para a diversidade e às novas diretrizes que alteraram a dinâmica das reuniões, que agora não permitem votação de perguntas. Após a reunião, a Meta comunicou aos funcionários que aqueles que falassem com a imprensa poderiam enfrentar demissões.
Além disso, Zuckerberg abordou a crescente concorrência com o TikTok, sublinhando a necessidade de investimentos em centros de dados para que a Meta mantenha sua competitividade. Ele também fez referência à startup chinesa DeepSeek, que está influenciando a estratégia de inteligência artificial da Meta, destacando a necessidade de adaptação às novas realidades do setor.