2 abril 2025
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Mauro Cid Confirmado em São Paulo para Importante Evento!

O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid estará na cidade de São Paulo no próximo domingo, 6 de abril, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores realizarão uma manifestação na Avenida Paulista, reivindicando anistia para os indivíduos detidos em relação aos eventos de 8 de janeiro. A autorização concedida pelo ministro Alexandre de Moraes a Cid não está relacionada com o ato; Cid se deslocará a São Paulo para acompanhar a participação de sua filha em um campeonato de hipismo.

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida na segunda-feira, 31 de março, confirma que Cid permanece em liberdade provisória, sendo que, mesmo autorizado a ficar alguns dias em São Paulo, ele deve cumprir com todas as condições impostas. Entre essas condições, destaca-se a proibição de qualquer contato com outros investigados.

Moraes enfatizou a natureza provisória da decisão, que não exime o requerente do cumprimento das demais medidas cautelares impostas. O tenente-coronel continuará utilizando tornozeleira eletrônica e estará restrito de sair à noite. De acordo com a defesa de Mauro Cid, ele ficará hospedado em uma instalação militar no bairro do Paraíso, nas proximidades da Avenida Paulista, sendo que a liberação para sua estadia em São Paulo abrange o período de 1º a 7 de abril.

O acordo de colaboração premiada estabelecido por Mauro Cid foi determinante para sua liberação e constitui a base das investigações relativas à tentativa de golpe de estado. Esse desenvolvimento resultou em um processo judicial que incluiu Bolsonaro e outros sete ex-auxiliares de seu governo na semana anterior. Nos primórdios das investigações, quando o ex-presidente ainda era investigado pelas questões das joias sauditas e fraudes nos cartões de vacinação, ele declarou à imprensa que Cid havia agido de forma independente, sem suas ordens.

Com a evolução do caso da tentativa de golpe, que se estabeleceu como uma das mais significativas ações penais na história do STF, as defesas, incluindo a de Bolsonaro, pressionam pela anulação do acordo de Cid, alegando que foi firmado sob pressão e com vícios de consentimento. Embora essa argumentação seja defendida até o término do julgamento, ao aceitar a denúncia contra o ex-presidente e os outros acusados, os ministros da Primeira Turma do STF decidiram manter a validade do acordo de delação.

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