15 março 2025
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Médico Sentenciado a 12 Anos por Estupro é Detido na Bahia

A Polícia Civil de Santa Catarina efetuou a prisão do médico Antônio Teobaldo Magalhães Andrade, de 68 anos, na tarde do dia 14 de outubro, em Salvador, na Bahia. Ele foi condenado a uma pena superior a 12 anos de reclusão por ter estuprado uma paciente de 26 anos dentro de um posto de saúde na cidade de Joinville, Santa Catarina. A localização do médico ocorreu em uma escola espírita situada no bairro Caminho das Árvores, uma área de classe alta em Salvador. Ao notar a presença das autoridades, ele tentou se ocultar no sótão da estrutura, mas foi descoberto e detido.

A operação que resultou na prisão foi realizada em conjunto pela Delegacia de Combate a Estelionatos da Polícia Civil de Joinville e pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil da Bahia. O médico será transferido para Santa Catarina, onde cumprirá a pena de 12 anos em regime fechado pela prática do crime de estupro. Em declarações, um delegado encarregado do caso enfatizou a relevância da prisão, ressaltando que vítimas de abuso sexual muitas vezes enfrentam o medo de denunciar. Ele convidou as pessoas a procurarem a Polícia Civil, afirmando que cada denúncia é crucial para responsabilizar os agressores e prevenir novos crimes.

O crime em questão ocorreu em agosto de 2021, no bairro Iririú, onde Antônio exercia a função de clínico geral. Na ocasião, ele foi preso, mas conseguiu recorrer da condenação e permaneceu em liberdade durante o processo legal. O mandado de prisão foi emitido em 18 de setembro, e desde então ele foi considerado foragido. As autoridades de segurança pública estão em busca da defesa do médico após sua detenção.

A denúncia contra Antônio alegou que ele teria abusado de sua posição como médico para explorar a vulnerabilidade da paciente, que havia sido diagnosticada com síndrome de burnout, uma condição mental desencadeada por exaustão extrema relacionada ao trabalho. De acordo com informações do Ministério Público, o médico teria feito diversas perguntas de natureza pessoal à paciente e cometido o ato de abuso no consultório, após trancar o local por aproximadamente 40 minutos.

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