A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro informou que não há previsão para sua alta hospitalar. O ex-presidente apresenta uma obstrução intestinal e está recebendo alimentação por sonda, com a alta condicionada ao seu retorno à alimentação normal.
De acordo com o cirurgião geral do Hospital Rio Grande, a alimentação parenteral está sendo utilizada, e é necessário que haja uma melhora na obstrução intestinal antes que a dieta oral possa ser reinstaurada. O médico mencionou que, assim que houver recuperação do quadro obstrutivo, Bolsonaro poderá reiniciar sua agenda habitual, incluindo atividades políticas.
Um gerente médico do Hospital Rio Grande destacou que o estado de saúde do ex-presidente permaneceu estável ao longo do dia e que a realização de uma cirurgia de urgência foi descartada. A avaliação médica do paciente ocorre a cada seis horas, permitindo que a equipe defina a melhor estratégia para a recuperação.
Bolsonaro apresentou um mal-estar na manhã de sexta-feira enquanto participava de compromissos em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, e foi transferido com urgência para um hospital em Natal. Para facilitar a transferência, a governadora do Rio Grande do Norte disponibilizou um helicóptero.