Conhecido como “desafio do desodorante”, esse fenômeno perigoso envolve a inalação rápida de grandes quantidades de desodorante, o que pode levar a sérios problemas de saúde, como arritmia cardíaca e asfixia. Recentemente, uma fatalidade envolvendo uma criança de 8 anos, chamada Sarah Raissa Pereira de Castro, chamou a atenção para os riscos associados a essa prática. Após inalar desodorante aerosol como parte de um desafio viral nas redes sociais, a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar das tentativas de reanimação, a confirmação de morte cerebral foi realizada.
Os desodorantes contêm compostos químicos que podem rapidamente ser absorvidos pelos pulmões e pela corrente sanguínea, aumentando a probabilidade de parada cardíaca. O etanol, presente em altos níveis nesses produtos, intensifica os perigos, podendo resultar em reações adversas severas, incluindo asfixia.
Além do desafio do desodorante, profissionais de saúde também expressam preocupação com outras atividades arriscadas em ascensão, como o “chroming”. Essa prática envolve a inalação de vapores de produtos comuns, como solventes e esmaltes, causando euforia temporária, mas acarretando riscos sérios, como tontura, problemas cardíacos e dificuldades respiratórias. Em casos de intoxicação, não se deve induzir o vômito ou administrar qualquer substância sem a supervisão de um profissional de saúde, pois isso pode agravar a situação.
