A Lua cheia deste sábado (12) será uma microlua rosa, o que significa que o satélite natural da Terra parecerá menor e menos brilhante durante o final de semana. A microlua acontece quando uma Lua cheia coincide com a fase em que a Lua se encontra em seu ponto mais distante da Terra, conhecido como apogeu. Isso ocorre porque a órbita lunar ao redor da Terra não é circular, mas sim elíptica. Este fenômeno é considerado o oposto da Superlua, que representa os eventos lunares mais brilhantes e maiores do ano, quando a Lua está em seu ponto mais próximo da Terra, o perigeu.
Durante cada uma de suas órbitas de 27 dias ao redor da Terra, a Lua atinge o apogeu quando está a aproximadamente 405.500 km de distância e o perigeu quando se encontra a cerca de 363.300 km do planeta. É importante ressaltar que a distância exata desses pontos pode variar. Uma microlua pode parecer até 14% menor e até 30% menos brilhante em comparação com uma Superlua.
Embora o termo “microlua rosa” sugira uma possível mudança de cor, a realidade é que este fenômeno não implica alterações na tonalidade do satélite. O nome “Lua rosa” foi atribuído à Lua cheia de abril por tribos indígenas da região nordeste dos Estados Unidos, em referência às flores flox, nativas dessa área, que começam a florescer com a chegada da primavera no hemisfério Norte e possuem coloração rosa. Além de “Lua rosa”, a Lua cheia de abril também é conhecida por outros nomes, a maioria deles relacionados ao início da nova estação no hemisfério Norte. Algumas pessoas se referem a ela como “Lua da grama”, em alusão ao renascimento da vegetação após o inverno, enquanto outras a chamam de “Lua do peixe”, devido ao período em que os peixes migram para os rios para a desova, um fenômeno conhecido como piracema.