O presidente argentino Javier Milei iniciou uma visita oficial de três dias a Washington, com o intuito de fortalecer as relações econômicas entre os Estados Unidos e a Argentina. Durante sua estadia, Milei se reunirá com o empresário Elon Musk para discutir questões econômicas que interessam a ambas as partes. Além disso, o presidente argentino participará da conferência da Ação Conservadora, um evento que contará com a presença do ex-presidente Donald Trump, e realizará entrevistas com a imprensa internacional. Essa visita é parte de uma estratégia mais abrangente de Milei para consolidar alianças com os Estados Unidos e Israel, reduzindo a relevância de outros países no cenário internacional.
Neste contexto, a visita de Milei ocorre em meio a um sério escândalo relacionado a criptomoedas na Argentina. O presidente está enfrentando críticas severas após investidores terem perdas financeiras com uma criptomoeda previamente promovida por ele, cuja postagem de apoio foi removida posteriormente. Esse incidente resultou em pedidos de impeachment contra Milei, complicando sua situação política. No entanto, o apoio de Donald Trump, manifestado em sua rede social, ajudou a atenuar as suspeitas que surgiram no país. Apesar das dificuldades, Milei continua em busca de apoio internacional para fortalecer sua posição.
No cenário global, surgem especulações acerca do futuro da OTAN e a possibilidade de que a Europa busque desenvolver sua própria força militar, especialmente em virtude das posturas de Donald Trump em relação à aliança. Mesmo sem o respaldo dos Estados Unidos, a Europa ainda conta com uma significativa força militar, com potências nucleares como França e Reino Unido desempenhando papéis relevantes. A discussão sobre a autonomia militar europeia está se intensificando, à medida que os países do continente consideram suas opções estratégicas em um ambiente global em constante transformação.
No Oriente Médio, a presença americana continua a ser uma fonte de tensão, com Trump expressando o desejo de controlar a Faixa de Gaza. A região permanece instável, com figuras políticas como Marco Rubio realizando visitas a países como Arábia Saudita, Qatar e Egito.
