9 junho 2025
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Ministro de Lula Apoia Princípio da Presunção de Inocência

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve uma conversa com o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, abordando o escândalo relacionado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na ocasião, foi ressaltada a necessidade de um diálogo com as centrais sindicais, com o intuito de prevenir novas crises no relacionamento com os aliados.

No meio da semana, Queiroz realizou uma reunião em São Paulo com representantes sindicais, marcando seu primeiro contato com as centrais. Durante o encontro, o escândalo do INSS foi um dos principais tópicos discutidos.

Em 26 de maio, uma decisão governamental resultou no afastamento temporário de todos os membros do Conselho Nacional de Previdência Social que representavam entidades envolvidas nas fraudes no INSS. O ministro pediu que as centrais sindicais indicassem novos participantes para o conselho. Ele enfatizou: “Abrimos a reunião solicitando a indicação de substitutos para as entidades momentaneamente afastadas. Não realizamos nenhum juízo de valor e respeitamos a presunção de inocência, mas pedimos o afastamento das entidades que têm Acordos de Cooperação Técnica suspensos até que as investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) sejam concluídas.”

Wolney Queiroz destacou a importância da presença das centrais sindicais para o trabalho do ministério, ao expressar sua intenção de estreitar laços com essas organizações por meio de sua visita a São Paulo.

O ministro encontra-se em um momento delicado desde sua posse na Previdência, após a saída de Carlos Lupi, decorrente de um escândalo bilionário envolvendo descontos fraudulentos em aposentadorias.

Estiveram presentes na reunião os seguintes representantes sindicais: Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais; Sérgio Nobre, da Central Única dos Trabalhadores; Miguel Torres, da Força Sindical; Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores; Adilson Gonçalves de Araújo, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; Nilza Pereira de Almeida, da Intersindical; e Álvaro Egea, da Central dos Sindicatos Brasileiros; Maricler Real, da Pública Central dos Servidores; Artur Bueno de Camargo Junior, da Nova Central Sindical de Trabalhadores; e Rolando Medeiros, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.

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