sexta-feira, janeiro 31, 2025
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Moraes estabelece prazo de 48 horas para a defesa de Daniel Silveira apresentar arma à Justiça.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 48 horas, a partir de quarta-feira (15), para que a defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira apresente à Justiça uma pistola calibre .380 que está registrada em nome do político. De acordo com o ministro, o responsável pelo gabinete do Comando do Exército enviou uma comunicação informando que Silveira possui uma pistola automática, da marca Taurus, calibre .380, registrada no sistema Sigma, que é o banco de dados do Exército, assim como nos registros da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Moraes está considerando aplicar uma multa à defesa de Daniel Silveira por conta de um número excessivo de pedidos. A Polícia Federal (PF) informou que Silveira gastou o dobro do tempo necessário para chegar ao hospital. O Supremo Tribunal Federal também está acompanhando um inquérito relacionado a ameaças ao ex-presidente Lula e ao próprio Moraes.

Em declaração, um dos advogados de Silveira, Paulo Faria, afirmou que não tem conhecimento sobre a existência de tal arma. “Desde 6 de janeiro, estamos aguardando autorização para realizar uma videoconferência com Daniel Silveira, o que ainda não aconteceu. Assim que tivermos essa autorização, iremos perguntar. Até lá, a defesa não tem a menor ideia sobre a existência desse objeto, pois somos advogados, e não ‘babás’”, comentou.

No dia 24 de dezembro, Daniel Silveira foi novamente preso após uma operação da Polícia Federal (PF) em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Ele havia sido liberado em regime de liberdade condicional apenas quatro dias antes, mas voltou ao regime fechado por violar medidas cautelares. Na decisão que concedeu a liberdade condicional, o ministro Alexandre de Moraes impôs várias condições, incluindo o uso de uma tornozeleira eletrônica e a obrigação de permanecer em casa durante a noite, das 22h às 6h, além de nos sábados, domingos e feriados. Essa condição foi desrespeitada quando Silveira voltou para sua residência às 2h10 de domingo (22), excedendo o limite em mais de quatro horas.

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