O Núcleo 1 da ação penal conta com oito réus, entre os quais se encontram figuras proeminentes da política brasileira. Dentre eles, destacam-se Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, e Walter Braga Netto, que foi general do Exército e ocupou o cargo de ministro.
O ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa do general Braga Netto, que solicitava a suspensão dos interrogatórios dos acusados na ação penal relacionada ao Núcleo 1, que investiga uma tentativa de golpe. Os depoimentos estão marcados para iniciar na próxima segunda-feira. A defesa alegou a falta de acesso total às provas, mas Moraes afirmou não haver fundamento legal para a interrupção. Desde dezembro do ano passado, o general está detido sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os réus enfrentam graves acusações, como organização criminosa armada e tentativa de subverter a ordem democrática.
Além de Bolsonaro e Braga Netto, outros réus notáveis incluem Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Também estão na lista Anderson Torres, que foi ministro da Justiça, e Almir Garnier, ex-comandante da Marinha. Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa, também integra o grupo de acusados. Por fim, Mauro Cid, que atuou como ajudante de ordens de Bolsonaro e é um dos delatores, completa a relação dos réus.
