Dois homens foram detidos pela Polícia Civil de Minas Gerais após a descoberta do corpo de Clara Maria, jovem de 21 anos, que estava desaparecida desde o dia 9 de março em Belo Horizonte. O corpo foi encontrado enterrado e concretado no jardim de uma casa localizada no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha.
As prisões em flagrante ocorreram durante o desdobramento da investigação, que teve início a partir do registro do desaparecimento na Delegacia Virtual. O delegado responsável pelo caso, Alexandre Oliveira da Fonseca, informou que o namorado da vítima forneceu informações importantes que levaram à conclusão de que o desaparecimento era resultado de uma ação criminosa.
Um terceiro homem, mencionado por um dos suspeitos, foi interrogado, mas sua participação no crime foi considerada irrelevante. Os dois homens presos negaram suas declarações anteriores que poderiam incriminá-los, alegando que não estavam envolvidos no planejamento, execução ou ocultação do corpo da vítima.
Clara Maria, desaparecida desde 9 de março, teve seu corpo localizado em uma residência na Pampulha. O suspeito de 27 anos, que havia sido colega de trabalho da vítima, teria atraído Clara com a promessa falsa de pagamento de uma dívida no valor de R$ 400. As investigações sugerem que ele planejava roubá-la, mas a matou por estrangulamento quando ela teria resistido. O outro suspeito, de 29 anos, ajudou na ocultação do corpo e também tinha desavenças ideológicas com Clara.
A descoberta do corpo ocorreu após a polícia perceber um odor forte vindo da residência do suspeito de 27 anos. Esse suspeito tentou responsabilizar seu amigo pelo crime; no entanto, as evidências coletadas indicam que ele foi o responsável pelo estrangulamento, enquanto o outro indivíduo colaborou na ocultação do corpo. Ambos enfrentam acusações de homicídio qualificado, feminicídio e ocultação de cadáver, enquanto o envolvimento do terceiro suspeito foi descartado pelas autoridades.
