O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou recentemente a decisão, em conjunto com a maioria dos líderes de bancadas, de postergar a votação do pedido para tramitar em regime de urgência o projeto de lei que propõe a anistia aos envolvidos nos ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Essa mudança de pauta impede que a proposta seja levada diretamente ao plenário na próxima semana.
Motta destacou que líderes que representam mais de 400 parlamentares concordaram que o assunto não deve ser incluído na agenda legislativa imediata. Ele enfatizou que essa decisão não significa o fim do diálogo em busca de uma solução para a questão.
De acordo com Motta, tanto os partidos a favor da anistia, como o PL e o Novo, quanto aqueles que se mostram contrários ao tema, manifestaram a disposição de conversar para que a Câmara encontre uma alternativa. O presidente da Casa mencionou que não há concordância com as penas consideradas excessivas impostas a certas pessoas, sublinhando a importância da discussão sobre o assunto.
Motta expressou um sentimento de necessidade de ação em relação a possíveis injustiças, ressaltando que o parlamento, como um espaço de debate representativo da população brasileira, deve ser sensível a essa temática.