O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, tem priorizado a aprovação da reforma administrativa em meio ao impasse sobre o aumento do IOF. A proposta de Motta se baseia na necessidade de reduzir os gastos públicos como uma estratégia estruturante para equilibrar as finanças do país.
Em uma iniciativa recente, foi criado um grupo de trabalho voltado para essa reforma, sob a coordenação do deputado Pedro Paulo. Este grupo tem como objetivo desenvolver medidas que envolvam ajustes fiscais. Motta já solicitou que a proposta incluísse sugestões de cortes de despesas que possam ser debatidas no Legislativo.
Nesta semana, Motta enviou uma mensagem clara ao governo federal, estabelecendo um prazo de dez dias para que o Executivo apresente um plano alternativo ao aumento do IOF. Ele expressou a expectativa de que o Congresso rejeite o reajuste de impostos e criticou soluções temporárias utilizadas para manter o equilíbrio fiscal.
Parlamentares próximos a Motta afirmam que ele deseja implementar uma reforma que se torne emblemática de sua gestão, semelhante ao que ocorreu com Arthur Lira em relação à reforma tributária e Rodrigo Maia na reforma da Previdência. A bandeira que está sendo levantada atualmente por Motta é a reforma Administrativa, que enfrenta resistência de diversos setores, incluindo o próprio governo federal.