O presidente do Panamá, José Mulino, manifestou publicamente a negação de qualquer acordo que permita a embarcações de guerra dos Estados Unidos transitar pelo Canal do Panamá isentas de taxas. Ele classificou essa informação como uma “absoluta falsidade”. O pronunciamento do presidente ocorreu em resposta a publicações recentes efetuadas pelo Departamento de Estado dos EUA, que alegaram que os barcos do governo dos Estados Unidos agora poderiam atravessar o canal sem a necessidade de pagamento, gerando uma economia de milhões de dólares anualmente para o governo americano.
Em coletiva de imprensa, Mulino repudiou a declaração emitida na véspera e anunciou que instruiu o embaixador panamenho em Washington a tomar “medidas firmes” para refutar as alegações feitas pelo órgão estadunidense. Além disso, a presidência do Panamá destacou que o país se mostra aberto à discussão de acordos com os Estados Unidos sobre este assunto. Recentemente, Marco Rubio, representante do Departamento de Estado dos EUA, realizou uma visita ao Panamá para se reunir com Mulino e transmitir uma mensagem do presidente americano, enfatizando que a crescente influência da China na administração do Canal é considerada “inaceitável”.