O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta uma convocação de manifestação organizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro para o dia 16 de março. A manifestação tem como um dos principais objetivos solicitar o impeachment de Lula. O multimilionário Elon Musk, proprietário da plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter), compartilhou essa convocação em suas redes sociais, que foi originalmente feita por um influenciador norte-americano, Mario Nawfal. Entre os parlamentares envolvidos, destacam-se Carla Zambelli e Nikolas Ferreira, ambos do PL-SP, que estão mobilizando os apoiadores de Bolsonaro para participarem do ato na Avenida Paulista, em São Paulo.
Recentemente, a oposição ao governo Lula usou o caso do Pé-de-Meia, um programa assistencial educacional que teve suas verbas bloqueadas temporariamente pelo Tribunal de Contas da União, como base para articular um pedido de impeachment do atual presidente. Este pedido, que contava com 130 signatários liderados pelo deputado Rodolfo Nogueira, não chegou a ser formalmente protocolado. O processo de impeachment é um dos mais complicados no sistema legislativo brasileiro, exigindo um quórum elevado e significativa pressão política, além de uma queda acentuada na popularidade do governante.
Atualmente, Musk ocupa uma posição relevante no governo dos Estados Unidos sob a gestão do ex-presidente Donald Trump, que intensificou a hostilidade em relação a opositores políticos e implementou aumentos nas tarifas de importação. Musk lidera o Departamento de Eficiência Governamental e está à frente de um programa que visa demissões em massa nos Estados Unidos. Recentemente, ele também expressou apoio ao impeachment de juízes que não compartilham a mesma ideologia política de Trump, acusando-os de “abuso de poder”. Além disso, Musk fez alegações infundadas sobre o ex-presidente democrata Joe Biden, afirmando que este teria financiado as eleições brasileiras de 2022, resultando na vitória de Lula sobre Bolsonaro.