A administração norte-americana implementou recentemente uma nova política que impõe restrições a investimentos oriundos da China em setores considerados estratégicos, como tecnologia e infraestrutura. Esta ação busca proteger os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos, especialmente contra possíveis ameaças de países considerados adversários, com foco na China. O memorando assinado pelo presidente Trump estipula que o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS) deve ser consultado para regular tais investimentos.
O governo chinês respondeu rapidamente à nova política, criticando-a como discriminatória e afirmando que estas medidas prejudicam a confiança das empresas chinesas em relação ao mercado dos Estados Unidos. As autoridades da China solicitaram que os Estados Unidos honrassem as normas do comércio internacional e evitassem a politização de assuntos econômicos. Em defesa da política, a administração Trump a classificou como parte de um compromisso mais amplo para a proteção dos interesses nacionais.
Esta decisão ocorre em um contexto de tensões comerciais crescentes, após a imposição de tarifas adicionais sobre produtos chineses, justificadas pelo suposto envolvimento da China no tráfico de fentanil. Apesar das adversidades, Trump sublinhou a possibilidade de um acordo comercial com a China, sugerindo que um entendimento entre os países ainda poderia ser alcançado.
A situação atual reflete um clima de desconfiança crescente entre as duas superpotências, com os Estados Unidos adotando uma postura mais firme em relação a investimentos estrangeiros que possam comprometer sua segurança. Esta medida é interpretada como parte de uma estratégia global para limitar a influência da China em setores críticos da economia americana.