Durante seu primeiro mandato, o ex-presidente dos Estados Unidos havia implementado políticas semelhantes, proporcionando isenções a países como Canadá, México e Brasil. Em uma coletiva de imprensa realizada a bordo do Air Force One, Donald Trump anunciou a aplicação de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. Ele também informou que nações que impuserem tarifas sobre produtos americanos poderiam esperar taxas recíprocas.
As novas tarifas são uma adição às já existentes, sendo justificadas por Trump como uma medida para garantir igualdade de tratamento em relação a outras nações. Os Estados Unidos, segundo maior parceiro comercial do Brasil, importam, entre outros, semi-acabados de aço, que podem ser afetados por essas novas taxas. Em 2022, as exportações brasileiras para o mercado americano aumentaram 9,2%, enquanto as importações cresceram 6,9%. O governo brasileiro se mantém atento aos setores potencialmente mais impactados pela situação, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que o Brasil responderá se as tarifas forem aplicadas a seus produtos.
Os setores mais suscetíveis a essas tarifas incluem aço, máquinas e equipamentos, carne e combustíveis. Além disso, a China também reagiu às tarifas americanas ao impor taxas sobre produtos dos Estados Unidos, totalizando cerca de US$ 14 bilhões, em resposta a uma taxa adicional de 10% que havia sido aplicada aos produtos chineses.
