15 abril 2025
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Novo Cangaço: tudo sobre o assalto a banco e a invasão da base da PM em Minas Gerais

Criminosos do grupo chamado “Novo Cangaço” realizaram um ataque a uma agência da Caixa Econômica Federal em Guaxupé, localizada no Sul de Minas Gerais, na madrugada do dia 8 de outubro. De acordo com informações da Polícia Militar, o incidente teve início por volta das 01h45 na Avenida Doutor João Carlos, no centro da cidade, onde indivíduos armados abriram fogo e utilizaram explosivos para invadir o local.

Até o momento, não foram confirmados relatos sobre a quantidade de dinheiro que os criminosos conseguiram levar. Simultaneamente ao ataque à agência bancária, outros indivíduos armados dispararam contra o quartel da Polícia Militar e a base da Guarda Municipal da região. Há relatos de um policial militar que se encontrava no quartel e sofreu um ferimento na mão devido a estilhaços de vidro. Informações indicam que os autores do ataque utilizaram cerca de cinco veículos durante a ação.

Imagens recebidas por veículos de mídia mostram que a sede da Polícia Militar na cidade foi atingida por disparos, com vídeos documentando a presença de armados nas ruas e o intenso tiroteio que ocorreu no local. A Polícia Militar anunciou que está realizando operações de busca e captura dos envolvidos, contando com o reforço de unidades da 18ª Região de Polícia Militar, do Comando de Missões Especiais, através do BOPE, e do Comando de Aviação do Estado.

A Polícia Federal também informou o deslocamento de equipes para Guaxupé para investigar o ataque à agência da Caixa Econômica Federal, em colaboração com a Polícia Civil de Minas Gerais e a Polícia Militar. Nas redes sociais, moradores descreveram a experiência aterrorizante, relatando que a cidade foi acordada pelos disparos e explosões.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) comunicou que agiu de maneira rápida após o ataque e, apesar da gravidade do evento, não houve registro de vítimas. A área foi isolada com auxílio da Polícia Militar e da Polícia Federal para garantir a segurança do local e preservar evidências que possam auxiliar nas investigações. Investigadores especializados estão sendo enviados de Belo Horizonte para aumentar a eficácia da perícia, com suporte de aeronave fornecida pelo Estado para a locomoção.

Durante as investigações preliminares, a PCMG coletou projéteis que passarão por exames de identificação de DNA, visando descobrir a origem das armas utilizadas. Veículos suspeitos de terem sido empregados na fuga dos criminosos também foram localizados e passarão por perícia. A Polícia Civil de Minas Gerais permanece na região e manterá o isolamento até que a investigação seja concluída, com o objetivo de responsabilizar os criminosos e garantir a segurança da população.

Os ataques conhecidos como “Novo Cangaço” ocorrem geralmente em cidades do interior durante a noite, onde os criminosos cercam a área para roubar grandes volumes de dinheiro de agências bancárias. Segundo especialistas em segurança pública, essa abordagem busca dominar uma cidade inteira para facilitar a atuação dos criminosos.

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