O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a dissolução da Assembleia da República, com novas eleições agendadas para o dia 18 de maio. Esta decisão ocorreu dois dias após a queda do primeiro-ministro Luís Montenegro, que enfrentou uma moção de confiança que foi rejeitada com 142 votos contra 88.
A moção de confiança foi proposta por Montenegro na semana anterior, e a oposição alegou que ele utilizava sua posição para favorecer uma empresa, recebendo pagamentos mensais que somavam 4.500 euros de uma operadora de cassinos, o que foi negado por ele.
A utilização do artigo 133 da Constituição para dissolver o Parlamento por parte do presidente é um procedimento que ocorre pela terceira vez. Em situações anteriores, Rebelo de Sousa também convocou novas eleições em resposta a crises semelhantes. As pesquisas eleitorais atuais indicam um empate técnico entre o Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Socialista (PS).