O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, reiterou a sua posição contrária à legalização dos serviços de mototáxi de empresas como Uber e 99 na cidade. Ele expressou a confiança de que os desembargadores responsáveis por julgar um recurso interposto pelas empresas manterão a proibição durante a decisão marcada para o dia 6 de abril. Nunes afirmou que estudos realizados demonstraram a inviabilidade do serviço de mototáxi na capital paulista, conforme indicado no relatório elaborado por um grupo de trabalho composto por especialistas e representantes das próprias empresas.
A questão da operação de mototáxis em São Paulo ganhou destaque novamente após a Uber lançar uma campanha publicitária em várias plataformas, onde foram divulgadas declarações de usuários do serviço “Uber moto” em outras cidades, elogiando a modalidade e questionando a ausência desse tipo de transporte na capital paulista.
Nunes também contestou a alegação de que uma lei federal permitiria a operação dos mototáxis sem a autorização da prefeitura. Ele ressaltou que o Plano Nacional de Mobilidade Urbana determina que a decisão sobre permitir ou não essa modalidade deve ser tomada pelos municípios, refutando assim a afirmação de que exista uma permissão a nível federal, conforme defendido pelas empresas. Num contexto de amplo debate sobre a mobilidade urbana, a posição das autoridades locais continua sendo um ponto crucial. A resposta da Uber e da 99 ao questionamento da situação ainda está pendente.
