sábado, fevereiro 1, 2025
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O novo espaço dedicado à Monalisa, a obra mais icônica

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira, 28, a criação de uma sala exclusiva para a Mona Lisa no Museu do Louvre, em Paris. De acordo com ele, o espaço destinado à célebre pintura de Leonardo da Vinci passará por uma reforma e ampliação significativas, um projeto que deverá levar vários anos para ser finalizado.

Diante da icônica pintura, Macron também compartilhou seus planos ambiciosos para revitalizar o maior e mais visitado museu do mundo. Ele mencionou a construção de uma nova entrada próxima ao Rio Sena, que deve ser inaugurada até 2031, com o objetivo de reduzir a lotação, já que o Louvre atrai quase nove milhões de visitantes anualmente.

“Viva o novo renascimento do Louvre!”, declarou Macron ao concluir seu discurso, expressando o desejo de que o renomado museu se torne “o centro da história da arte para o nosso país e além”. Segundo o presidente, as reformas visam “reequilibrar a experiência de visitação” e “reabrir o museu, proporcionando melhor acesso aos parisienses”, acompanhadas de mais projetos de reurbanização para a área circundante.

Estima-se que cerca de 80% dos visitantes do Louvre tenham como principal objetivo a visualização da obra de Leonardo da Vinci, que permanece em exibição atrás de um vidro protetor na sala mais movimentada do museu, frequentemente lotada com longas filas de turistas. A popularidade da Mona Lisa acaba ofuscando outras obras ao redor. Nos últimos anos, surgiram sugestões para transferir a pintura para um espaço exclusivo.

A última grande reformulação do Louvre ocorreu na década de 1980, quando a famosa pirâmide de vidro e aço foi projetada pelo arquiteto Ieoh Ming Pei. Naquela época, a pirâmide foi idealizada para suportar metade do fluxo de visitantes que o museu recebe atualmente.

Recentemente, o diretor do Louvre, Laurence des Cars, expressou diversas preocupações à ministra da Cultura, Rachida Dati, alertando que o museu enfrenta riscos de “obsolescência” e mencionando a deterioração gradual do edifício devido a infiltrações, flutuações de temperatura e outras questões que ameaçam a conservação das obras de arte.

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