O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente, enfrenta um desafio relativo à sua popularidade, que tem mostrado sinais de leve recuperação. Após quase três meses de gestão de Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência, dados indicam que a popularidade do presidente não está piorando, ao contrário do que se observava anteriormente. Embora a percepção pública ainda se apresente negativa, alguns indícios apontam para uma melhora gradual, impulsionada por recentes ações do novo secretário.
Uma fonte próxima ao Partido dos Trabalhadores mencionou que a situação atual, que já era considerada crítica, agora é avaliada como simplesmente desfavorável. Os esforços para reverter a imagem do presidente se devem a novas políticas, como a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com salário de até 5 mil reais, além de um novo programa de empréstimos consignados baseado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse mesmo interlocutor sugeriu que, se essa tendência continuar, há uma expectativa de que Lula possa reverter a situação até maio.
Entretanto, assessores de Lula expressam preocupação sobre a durabilidade dos efeitos dessas iniciativas, que são vistas como um estímulo financeiro direto aos eleitores. A execução da isenção de Imposto de Renda ainda depende da aprovação do Congresso Nacional, enquanto o novo programa de consignado enfrenta uma resistência significativa da oposição, que critica o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia.
