Angelina Jolie e Jon Voight em 2011: relação distante – (Lester Cohen/WireImage/Getty Images)
No início de seu segundo mandato, Donald Trump nomeou os atores Sylvester Stallone, Mel Gibson e Jon Voight como “embaixadores especiais em Hollywood”. Embora os detalhes dessa função não tenham sido totalmente esclarecidos, ficou claro que os três artistas são adeptos do partido republicano. Nesse contexto, Voight apresentou uma iniciativa chamada “Make Hollywood Great Again”, que sugere a implementação de tarifas e incentivos para conter a migração de produções americanas para outros países.
Esse projeto busca fortalecer o emprego na indústria do entretenimento nos Estados Unidos. Entre as propostas estão ajustes no código tributário do setor, capacitação profissional e incentivos às redes de exibição, o que representa uma abordagem digna de apreciação. Contudo, há questões nebulosas, como a proposta de uma tarifa de 120% sobre os incentivos recebidos por produções americanas filmadas em locais que oferecem benefícios financeiros aos estúdios. Essa prática é comum entre grandes empresas como Disney, Netflix e Warner Bros.
Antes da divulgação dessa proposta, Trump anunciou uma tarifa de 100% sobre produções estrangeiras, argumentando que tal medida visava proteger os Estados Unidos da “propaganda política externa”. Isso gerou preocupações no setor de que o governo americano poderia, em um futuro próximo, restringir o conteúdo das produções que desejassem se beneficiar dos incentivos fiscais. Neste momento, a indústria observa atentamente as movimentações associadas ao novo conselheiro preferido de Donald Trump.
