O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, surpreendeu ao fazer uma oferta ao governo do presidente americano Donald Trump na última sexta-feira, dia 31. Após se encontrar com um representante da administração republicana, o diplomata Richard Grenell, Maduro expressou o desejo de estabelecer uma “agenda zero” com os Estados Unidos, indicando um possível recomeço nas relações entre as nações. Após a reunião, seis cidadãos americanos que estavam detidos na Venezuela foram soltos e retornaram aos Estados Unidos acompanhados por Grenell.
“Fui informado de que estamos trazendo para casa seis reféns da Venezuela. Agradeço, Ric Grenell, e a toda a equipe. Bom trabalho!”, postou Trump em suas redes sociais. No Twitter, Grenell compartilhou fotos dos americanos libertados a bordo do avião e ao desembarcarem. “Eles acabaram de conversar com o presidente Trump e não paravam de agradecê-lo”, afirmou o diplomata em sua postagem.
A reunião ocorreu mesmo com o governo americano não reconhecendo Maduro como o líder legítimo da Venezuela. O ditador, cuja legitimidade é ainda mais questionada devido a acusações de fraudes nas últimas eleições, postou imagens em seu site oficial cumprimentando o enviado de Trump durante a reunião em Caracas.
