10 fevereiro 2025
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Os Impactos Negativos da Prolongada Reforma Mini

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma reunião ministerial na Granja do Torto, em Brasília, no dia 20 de janeiro. A discussão sobre a reforma ministerial, que é uma das principais expectativas do governo, se arrasta há várias semanas sem uma definição clara. Mudanças nos membros do primeiro escalão do governo vêm sendo cogitadas desde o meio do ano anterior.

Na última quarta-feira, em entrevista a rádios de Minas Gerais, o presidente comentou que ainda precisa debater muito com os partidos sobre o assunto, afirmando que não há pressa para implementar a reforma. Segundo ele, a intenção é fazer as trocas com calma, sem uma data estabelecida, ajustando os cargos quando achar necessário.

Conforme a expectativa pela decisão se intensifica, um clima de inquietação permeia os gabinetes na Esplanada dos Ministérios. Assessores das pastas que correm o risco de ter seus integrantes trocados expressaram desânimo diante da possibilidade de ter que reiniciar processos com novos substitutos na segunda metade do mandato. Geralmente, os novos titulares buscam implementar suas próprias agendas e precisam se familiarizar com os projetos já existentes nos ministérios que assumem, o que pode gerar interrupções nas ações em curso.

Esse ambiente de incerteza tem levado alguns a adotar uma postura de espera, a fim de evitar esforços desnecessários ou retrabalho. Até o presente momento, Lula já promoveu sete trocas no primeiro escalão, que conta com 38 pastas. Em 2023, houve a saída do general Gonçalves Dias do Gabinete de Segurança Institucional, sendo substituído por Marcos Amaro. Também houve mudanças no Ministério do Turismo, onde Daniela Carneiro foi substituída por Celso Sabino; no Ministério do Esporte, Ana Moser foi trocada por André Fufuca; e em Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho assumiu o lugar de Márcio França, que criou um novo ministério de Empreendedorismo.

No ano anterior, Flávio Dino deixou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para se tornar ministro do STF, sendo sucedido por Ricardo Lewandowski. O ex-ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, foi demitido após acusações de importunação sexual contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a função passou a ser ocupada por Macaé Evaristo. Em janeiro deste ano, o publicitário Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação (Secom) no lugar de Paulo Pimenta.

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