O outono de 2025 no Hemisfério Sul terá início nesta quinta-feira, 20 de março, às 6h01, horário de Brasília. Durante essa estação, que faz a transição entre o verão e o inverno, são esperados dias mais secos e uma redução gradual nas temperaturas. Dados climáticos indicam que o verão de 2024 foi o mais quente já registrado tanto no Brasil quanto em nível global, caracterizado por longos períodos de seca e um número recorde de incêndios. A primavera de 2024 trouxe de volta as chuvas, enquanto o verão de 2023/2024 começou com condições chuvosas, mas fatores atmosféricos em fevereiro resultaram em altas temperaturas e na ausência de chuvas. Em março de 2025, as chuvas retornaram, mas não foram suficientes para compensar a falta de precipitação em fevereiro.
Durante o verão de 2025, fenômenos como o La Niña, que ocorreu brevemente, estão perdendo força. A previsão do Centro de Previsão Climática (CPC-NOAA) aponta para a ocorrência de neutralidade climática nos próximos meses, o que deve persistir até o inverno, com alta probabilidade entre os meses de junho e agosto. As estações de outono e inverno devem ocorrer sob essa condição. Especialistas afirmam que, ao contrário do ano anterior, o inverno deste ano pode trazer um maior número de dias frios, embora não seja considerado rigoroso. As primeiras quedas de temperatura mais relevantes são esperadas a partir de abril, com uma acentuada diminuição em maio, o que poderá influenciar positivamente as vendas do varejo em preparação para o Dia das Mães.
O outono de 2025 será caracterizado pela transição do período úmido para o seco. As previsões para os próximos meses indicam que março começou com um bloqueio atmosférico que limitou chuvas e elevou as temperaturas. Após o enfraquecimento do bloqueio, as chuvas retornaram, mas a precipitação acumulada pode ficar abaixo da média em diversas regiões do Brasil. Para abril, o Modelo Europeu de Previsão do Tempo (ECMWF) sugere uma transição para o período seco, com chuvas concentradas nas extremidades do país e diminuindo na região central. Precipitações superiores à média são esperadas entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste. A intensificação das chuvas no Sul, na Argentina e no Paraguai, assim como no leste do Nordeste, deve ocorrer, com continuidade de volumes elevados no Norte. As primeiras ondas de frio em abril deverão trazer uma queda mais acentuada nas temperaturas a partir da metade do mês, especialmente em Curitiba, com variações noturnas e matinais em Belo Horizonte.
Em maio, espera-se que o período seco esteja consolidado na região central do Brasil, enquanto o Sul, o Norte e a faixa leste do Nordeste ainda receberão chuvas. As ondas de frio devem se intensificar, com potencial para geadas nas áreas mais elevadas do Sul e uma queda de temperatura acentuada em São Paulo na primeira quinzena do mês. Em junho, o outono deve se desenvolver sob neutralidade climática, com dias secos e temperaturas reduzidas. Apesar da predominância das condições secas, podem ocorrer episódios de chuvas no centro do país. Os primeiros episódios de frio são esperados no início de junho, com uma significativa redução na temperatura em Belo Horizonte entre maio e junho.
