Carlos Alberto Sousa, pai de Vitória, demonstrou uma falta de emoção durante uma conversa com as autoridades policiais. A informação foi confirmada por membros da equipe de investigação, que se mostraram perplexos com o comportamento do pai, que se dista das reações geralmente esperadas em situações semelhantes. Carlos Alberto foi listado como um dos suspeitos na investigação sobre a morte de sua filha, Vitória Regina de Sousa. A Polícia Civil também questiona a ausência de registros de ligação feitas para a filha no dia em que ela desapareceu, o que levanta mais dúvidas sobre seu possível envolvimento no caso.
Na manhã desta segunda-feira (10), a Polícia Civil realiza buscas em Cajamar, interior de São Paulo, com o objetivo de identificar o local onde Vitória teria sido mantida em cativeiro. Esta descoberta é vista como crucial para a obtenção de novas evidências que possam elucidar os acontecimentos. O advogado de defesa de Carlos Alberto, Fabio Costa, enfatiza que o pai de Vitória ainda não prestou um depoimento formal, o que impede que detalhes sobre o dia do desaparecimento sejam esclarecidos.
A investigação destaca um “comportamento estranho” do pai, que, após a confirmação da morte de Vitória, solicitou um terreno ao prefeito de Cajamar, um ato que causou estranhamento. A expectativa da Polícia Civil é que, nesta semana, possam ser ouvidas testemunhas relevantes para o caso, visando esclarecer o verdadeiro envolvimento dos investigados. O advogado Fabio Costa declarou que planeja contestar a inclusão do pai na lista de suspeitos, considerando a decisão como “absurda”.
Ainda segundo informações do advogado, Carlos Alberto não tinha sido ouvido formalmente até o momento, o que contribui para a falta de clareza sobre o dia em que a jovem desapareceu. Os investigadores demonstram surpresa com a “frieza” do pai, que, ao falar sobre a morte da filha, não apresentou reações emocionais, como chorar ou expressar tristeza.