Na noite de quinta-feira, 3 de outubro, o Palmeiras registrou um novo caso de racismo, novamente relacionado aos seus torcedores, durante uma partida contra o Sporting Cristal, do Peru. O incidente ocorreu no Estádio Nacional de Lima, onde um torcedor do Sporting Cristal fez gestos imitando um macaco em direção à torcida palmeirense. Em um episódio anterior, em março, jogadores do time sub-20 do Palmeiras também haviam sido alvo de ações racistas por parte dos torcedores do Cerro Porteño.
Diante dessa situação, o Palmeiras reiterou a necessidade de medidas mais rigorosas por parte da Conmebol e das autoridades relacionadas ao evento. O clube expressou que “o Sporting Cristal, as autoridades de segurança pública do Peru e a Conmebol devem tomar as providências necessárias; caso contrário, atos como o que presenciamos hoje continuarão a acontecer, abençoados pela impunidade.” Recentemente, a presidente do Palmeiras já havia criticado o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, por suas declarações e a falta de ações concretas.
A nota oficial do Palmeiras destaca a frustração constante do clube em ter que se pronunciar repetidamente sobre atos racistas no futebol. O episódio ocorrido no dia 3 de outubro, onde um torcedor imitou um macaco em direção à torcida palmeirense, novamente evidencia a ineficiência das medidas tomadas até o momento no combate à discriminação racial nos campos sul-americanos. O comunicado reafirma que, se as devidas ações não forem implementadas, incidentes semelhantes continuarão a acontecer. O Palmeiras mantém seu compromisso firme de combater todas as formas de discriminação, enfatizando que “racismo não é provocação! Racismo é crime!”
