A saúde do papa Francisco apresentou deterioração nos dias recentes, resultando em sua internação. Segundo informações divulgadas pelo Vaticano às 19h (15h em Brasília) de terça-feira, 4, as condições clínicas do pontífice se mantêm estáveis, sem episódios de insuficiência respiratória ou broncoespasmo. O comunicado ressaltou que ele permaneceu sem febre, demonstrando vigilância e cooperação com os tratamentos.
Na manhã do mesmo dia, teve início o tratamento com oxigenoterapia de altos fluxos, acompanhado de fisioterapia respiratória. A partir daquela noite, a ventilação mecânica não invasiva seria reiniciada, com previsão de continuidade até quarta-feira. O prognóstico do estado de saúde do papa permanece reservado.
Francisco está hospitalizado há 19 dias no hospital público Gemelli, em Roma, e não foram divulgadas fotos ou vídeos dele desde o início da internação. No boletim matinal, foi informado que o pontífice dormiu a noite inteira e continuava em repouso. No início da noite anterior, a Santa Sé atualizou que o papa teve dois episódios de insuficiência respiratória aguda, gerados por um acúmulo significativo de muco nos brônquios, o que levou a um broncoespasmo. Duas broncoscopias foram realizadas para aspirar as secreções acumuladas.
Desde a primeira semana de internação, os relatórios médicos passaram a descrever uma situação “complexa”, após a bronquite que resultou na hospitalização evoluir para uma infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral, que afeta ambos os pulmões. Esses novos diagnósticos exigiram alterações nos tratamentos administrados. As autoridades do Vaticano reafirmaram que a condição não é crítica, mas sim complexa, e não há previsão de alta. De acordo com um dos comunicados, as condições clínicas do papa continuam a melhorar ao longo do dia, com a alternância entre oxigenoterapia de altos fluxos e uso de ventimask.