O papa Francisco foi hospitalizado em 14 de fevereiro devido a uma grave crise de bronquite e falta de ar, que rapidamente evoluiram para uma pneumonia dupla e uma infecção respiratória. Após cinco semanas de internação, retornou ao Vaticano no dia 29, comunicando-se sobre uma notável recuperação, de acordo com o médico responsável por seu tratamento.
O médico Sergio Alfieri, que acompanhou o estado de saúde do pontífice, informou que Francisco se encontra animado e que seu estado de saúde se aproximará de 90% do normal. Ele visitou o papa em seu apartamento no Santa Marta Domus logo após o retorno do hospital, observando melhorias em sua voz e na dependência do oxigênio suplementar.
Nos dias que antecederam sua alta, o papa fez uma aparição em uma sacada, onde saudou os fiéis que o aguardavam em frente ao hospital. Durante esse momento, ele enfrentou dificuldades para falar e abençoar a multidão, além de demonstrar fadiga ao ser levado de volta ao interior do edifício.
A condição de saúde do papa, que possui 88 anos, foi considerada complexa devido à sua idade e a desafios de mobilidade que exigiram o uso de uma cadeira de rodas. Além disso, Francisco já havia passado por uma cirurgia que resultou na remoção parcial de um pulmão. O médico revelou que houve momentos críticos durante o tratamento, como uma crise respiratória aguda que levou a discussões sobre opções de tratamento.
Após a internação, os médicos descreveram que nenhuma medida extraordinária foi adotada para prolongar a vida do papa e que as intervenções realizadas foram consideradas decisivas para sua recuperação, mesmo com os riscos associados ao tratamento. Embora a pneumonia tenha sido tratada com sucesso, a infecção fúngica persiste, necessitando de atenção contínua.
Os médicos recomendam que o papa mantenha um período de repouso de pelo menos dois meses, evitando grandes aglomerações. No entanto, dada a sua trajetória de recuperação e sua ética de trabalho, existe a expectativa de que ele possa antecipar seu retorno às atividades.
