Na sexta-feira, 14 de outubro, o papa, que tem 88 anos, foi internado devido a um quadro de bronquite e, posteriormente, diagnosticado com pneumonia bilateral. Segundo informações do Vaticano, apesar de sua condição de saúde, o pontífice permanece ativo, tentando realizar tarefas administrativas, como a leitura e assinatura de documentos.
Na quinta-feira, 20 de outubro, a Santa Sé informou que o papa, hospitalizado no hospital Gemelli em Roma, passou a noite em tranquilidade, levantou-se e tomou café da manhã em uma poltrona. O Vaticano anunciou uma leve melhora em seu estado de saúde, com exames de sangue indicando redução nos marcadores de inflamação. No entanto, a pneumonia é uma infecção potencialmente grave que causa preocupação, especialmente considerando que o papa já teve parte de seu pulmão direito removido na juventude.
Desde o anúncio do diagnóstico, surgiram notícias falsas nas redes sociais sobre a morte do papa. Apesar dessas especulações, colaboradores próximos e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, visitaram o papa, que se mostrou alerta e receptivo durante a visita. Segundo Meloni, o papa manteve seu característico senso de humor.
Em comentários sobre sua saúde, fontes do Vaticano mencionaram que o papa consegue levantar-se e sentar-se em uma poltrona sem ajuda de aparelhos, embora os médicos não descartem a possibilidade de precisar de assistência respiratória no futuro. O pontífice cancelou compromissos programados, incluindo uma audiência e a missa de domingo, mas a realização do Angelus, após a missa, ainda não foi confirmada.
Especialistas em relações internacionais comentam que a situação do papa apresenta uma incerteza para a Santa Sé, uma vez que ele está doente, mas ainda ativo e comunicativo. Cidadãos se reuniram em frente ao hospital para acender velas em apoio ao líder católico. A Igreja fez um apelo aos fiéis para que rezem pela sua recuperação.
Apesar das várias questões de saúde enfrentadas por ele nos últimos anos, incluindo problemas de mobilidade, o papa continua com uma agenda cheia e não planeja diminuir seu ritmo de trabalho. Médicos recomendam que ele faça uma pausa nas atividades para cuidar melhor de sua saúde.
A recente hospitalização do papa, a quarta nos últimos quatro anos, trouxe à tona discussões sobre seu estado de saúde, especialmente considerando que o ano atual marca um período jubilar na Igreja Católica, com muitas celebrações que requerem a presença do papa. Ele já havia demonstrado sinais de debilidade em eventos públicos antes da internação. Em 2023, Francisco também foi hospitalizado por três dias devido a uma bronquite.
