A Igreja Católica inicia sua semana mais intensa do ano no próximo domingo, dia 13, em preparação para a Páscoa. O papa Francisco, que ficou internado por mais de um mês devido a uma pneumonia dupla, ainda não fez aparições públicas e sua participação nas celebrações está incerta. Os médicos indicaram um período de dois meses de repouso para o pontífice de 88 anos, o que pode resultar em sua ausência durante grande parte ou até mesmo toda a Semana Santa.
A Semana Santa é um período em que os cristãos relembram o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Historicamente, o papa Francisco presidia de oito cerimônias no Vaticano durante essa semana, culminando na missa do Domingo de Páscoa, que atrai dezenas de milhares de pessoas na Praça de São Pedro para celebrar a ressurreição de Cristo. A situação atual gera incertezas, e as autoridades do Vaticano ainda avaliam se o papa, que teve complicações graves de saúde, poderá fazer aparições breves ou participar de eventos via videoconferência.
Um especialista em teologia e clérigo jesuíta expressou que a situação de saúde do papa traz uma nova dimensão ao feriado. A limitação de sua presença nos serviços religiosos pode proporcionar uma forma diferente de força e inspiração aos fiéis. Desde sua posse em 2013, Francisco só foi visto publicamente uma vez após sua alta hospitalar, quando fez uma breve aparição em 6 de abril, dirigindo-se à multidão com uma voz frágil.
A assessoria de imprensa do Vaticano confirmou que a possibilidade de participação do papa em eventos da Semana Santa será decidida individualmente, com base nas orientações médicas e nas condições do pontífice.
