O padre Márcio Gaido, oriundo da cidade de Jaú, em São Paulo, prestou homenagens ao papa Francisco no Vaticano, evidenciando o impacto deixado pelo papa tanto para a Igreja Católica quanto para a sociedade em geral. Em uma entrevista recente, o padre descreveu a experiência de se despedir do papa como “indescritível”, ressaltando a presença de pessoas de diversas nacionalidades e religiões, o que demonstra a influência do papa que vai além dos limites do catolicismo.
No que diz respeito à segurança durante o funeral do papa Francisco, o Vaticano implementou um rigoroso esquema de proteção. Além disso, as autoridades do Vaticano solicitaram que os visitantes se abstivessem de tirar selfies com o caixão do papa. Milhares de fiéis e admiradores se reuniram no local para dar o último adeus.
O padre Gaido enfatizou que o maior legado do papa Francisco para a Igreja Católica é a proposta de uma instituição mais missionária e conectada à realidade das pessoas. Ele apontou que a visão do papa impulsionou a ideia de uma “igreja em saída”, que visa acolher e ajudar os mais necessitados, em vez de se tornar uma “igreja de alfândega”. Essa perspectiva, segundo Gaido, tem contribuído para tornar a Igreja mais acessível e relevante no mundo atual.
Durante sua fala, o padre recordou a simplicidade e o bom humor do papa Francisco como traços marcantes de sua personalidade e pontificado. Segundo ele, a humanidade do papa tocou profundamente a todos, independentemente de suas crenças religiosas. Além disso, o sacerdote destacou a habilidade do papa de dialogar com diferentes realidades e grupos sociais, ressaltando que sua linguagem era acessível a qualquer pessoa.
O impacto global das ações do papa Francisco também foi mencionado pelo padre Gaido, que citou a encíclica “Laudato Si” como exemplo de sua defesa do meio ambiente, bem como seus chamados pelo fim dos conflitos armados. O sacerdote lembrou que o papa sempre afirmou que a guerra representa uma derrota para a humanidade.
