O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ressaltou nesta quinta-feira (23) que a proteção da democracia deve ser uma preocupação contínua, mencionando que estamos vivenciando uma fase de “obscurantismo” e um apego nostálgico a eventos passados que foram prejudiciais à democracia. “A preservação e a atenção à democracia devem ser permanentes, exigindo vigilância das instituições, dos Poderes e da sociedade em relação a um tema que é hoje muito sensível. Estamos atravessando um período de incertezas, bastante sombrio, marcado por certo obscurantismo e um saudosismo de situações do passado que trouxeram sérios danos à humanidade”, declarou Pacheco.
As declarações foram feitas no contexto do Lide Brazil Economic Forum, que ocorreu em Zurique, na Suíça, com a presença de Pacheco de forma virtual. O presidente do Senado também enfatizou a necessidade de união entre os Poderes e as autoridades para enfrentar quaisquer tentativas de retrocesso democrático. “É imperativo que os responsáveis por este país se unam para enfrentar adequadamente esse retrocesso democrático que ainda é promovido por muitos, tanto no Brasil quanto globalmente”, acrescentou.
Pacheco observou que o Congresso Nacional está empenhado em aprimorar os gastos públicos e combater privilégios, sublinhando que essas ações são fundamentais para lidar com os desafios econômicos que o país enfrenta. “Enfrentamos enormes desafios no Brasil, com diversas dificuldades, mas somos capazes de superá-las. O Congresso Nacional certamente pode realizar isso, desde que priorize a qualificação do gasto e do orçamento público, combatendo privilégios”, completou.
Ele também mencionou que o foco do Legislativo para 2025 será a busca do equilíbrio fiscal, procurando alinhar um novo sistema de arrecadação a um modelo de gastos mais eficiente e que atenda às necessidades da população. “Não tenho dúvidas de que 2025 será um ano orientado por essa lógica, onde, ao implementar um novo sistema de arrecadação, também se estabelecerá um novo sistema de despesas que atenda os interesses da população e, em última instância, promova o equilíbrio fiscal que necessitamos”, afirmou Pacheco.