A Petrobras possui a total autonomia para gerenciar suas operações durante o governo Lula, destacou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (22). Ao ser questionado sobre a diferença entre os preços dos combustíveis praticados pela estatal e os internacionais, Costa reiterou que “a Petrobras tem total liberdade para definir seus preços. […] A análise de possíveis reajustes é de responsabilidade da Petrobras, seguindo a sua política aprovada pelos acionistas”.
Recentemente, o TCU retirou da pauta um recurso relacionado à política de preços da Petrobras. Magda já saberá quando será o ajuste nos combustíveis, afirmou Silveira. Rui Costa ressaltou que as medidas de “sustentação econômica” serão uma prioridade em 2025. Desde o início de 2023, a Petrobras implementou uma nova política de preços que não alinha os valores no Brasil aos praticados no exterior. A companhia destaca que essa abordagem visa adequar os combustíveis à realidade nacional, evitando que as flutuações e incertezas do mercado internacional impactem o consumidor.
Segundo Costa, a flexibilidade proporcionada pela nova política permite a formação de “um colchão de amortecimento” para os preços dos combustíveis. “A ideia é não ter mudanças diárias nos preços, criando um ‘colchão’. Quando há queda nos preços internacionais, isso não se reflete automaticamente [aqui]. No ano passado, os preços permaneceram elevados por vários meses. Agora, ao contrário, estamos utilizando esse colchão”, observou. Além disso, uma pesquisa do Datafolha mostra que a maioria da população acredita que a inflação piorará em 2025.