A Polícia Federal (PF) devolveu o passaporte do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, bem como os celulares e relógios que haviam sido apreendidos anteriormente. No início deste mês, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu aos pedidos da defesa de Valdemar e revogou as medidas cautelares que haviam sido impostas ao político. Essa decisão também possibilitou que Valdemar e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retornassem a se comunicar.
A defesa de Valdemar argumentou que o presidente do PL não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação à tentativa de golpe de Estado, que envolve Bolsonaro e outras 33 pessoas. Isso indica que a PGR não encontrou evidências suficientes para instaurar uma ação penal contra Valdemar por suposta participação na trama golpista. O ministro Moraes acolheu esse argumento em sua decisão.
As apreensões e restrições impostas a Valdemar foram realizadas em fevereiro de 2024, após a deflagração da operação Tempus Veritatis pela Polícia Federal na sede do PL. Entre os itens apreendidos estavam três relógios de luxo, um caderno contendo manuscritos, dois celulares e o passaporte do presidente do PL.