A jovem Vitória Regina, de 17 anos, foi encontrada morta em Cajamar, São Paulo, na quarta-feira, 5 de março, uma semana após seu desaparecimento.
A Polícia de São Paulo efetuou a prisão de Macoil Antonio Sales dos Santos no último sábado, 8 de março. Ele é um dos principais suspeitos do brutal assassinato de Vitória, identificado como proprietário do veículo prata que foi visto nas proximidades do crime. O depoimento de Santos apresentou várias contradições, especialmente em relação à sua afirmação de ter passado a noite em casa, o que foi negado por sua companheira. Além disso, testemunhas relataram que Santos estava nas proximidades do local onde Vitória foi assassinada, e imagens de câmeras de segurança da área confirmam a presença de seu veículo.
A polícia também requisitou a prisão temporária de Daniel Lucas Pereira, outro suspeito no caso, mas o pedido foi negado por falta de provas robustas. Ao todo, existem sete indivíduos sob suspeita. Anteriormente, a detenção de Gustavo Vinícius de Moraes, ex-namorado da vítima, também foi solicitada, mas a Justiça não atendeu ao pedido. Para se proteger de ameaças, Moraes se apresentou voluntariamente à polícia, que igualmente identificou contradições em seu depoimento.
O caso começou quando Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro, após enviar mensagens a uma amiga e a seu namorado indicando que estava sendo seguida. Em uma gravação, ela expressava seu medo e apreensão. Registros de câmeras de segurança documentaram o momento em que a jovem desembarcou do ônibus, mas não capturaram a direção que ela tomou em seguida. O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição, próximo ao local onde ela foi vista pela última vez, e apresentava sinais de tortura. As investigações apontam para a possibilidade de uma motivação passional por trás do crime.
