Régis Alves de Jesus foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em uma ação significativa que visa combater a colaboração entre facções criminosas. Ele é acusado de receptação, homicídio e tráfico de drogas e atuava como intermediário entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho. A captura de Régis é um passo relevante nas operações das forças de segurança para desarticular a crescente cooperação entre essas organizações, que têm expandido suas atividades ilícitas tanto no Brasil quanto no exterior.
Nos últimos meses, a polícia tem intensificado suas ações para combater o crime organizado, incluindo operações em postos de combustíveis ilegais na Grande Rio, suspeitos de serem utilizados pelo PCC para lavagem de dinheiro oriundo do tráfico. Uma operação de grande escala resultou na solicitação de quase 50 mandados de busca e apreensão em diversas localidades do Rio de Janeiro e São Paulo, visando membros do PCC e do Comando Vermelho. As investigações indicam que essas facções movimentaram cerca de 6 bilhões de reais em um único ano, utilizando Fintechs e bancos digitais como meios para a lavagem de dinheiro, evidenciando a complexidade e o alcance de suas operações criminosas.
Além das operações contra o crime organizado, o estado do Rio de Janeiro enfrenta uma situação preocupante em relação a um naufrágio ocorrido próximo ao porto de Itaguaí. Até o momento, foi confirmada uma vítima fatal, enquanto três pessoas continuam desaparecidas. Duas sobreviventes conseguiram nadar até o porto e alertaram as autoridades, que estão realizando buscas diárias para tentar localizar os desaparecidos. A situação é delicada, com equipes de resgate empenhadas em encontrar as pessoas desaparecidas e oferecer suporte às famílias afetadas.
