1 abril 2025
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Polícia Desmantela Esconderijo do Chefe do Comando Vermelho no Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantelou um ponto de venda de drogas conhecido como “bunker do tráfico”, que pertencia a Wilton Carlos Rabello Quintanilha, conhecido como Abelha, um dos líderes da facção Comando Vermelho. A ação ocorreu na sexta-feira (28) em um casarão abandonado localizado na Lapa, na zona oeste da cidade, apontado pelas autoridades como um importante local para a comercialização de entorpecentes na região.

Abelha, que atua predominantemente no bairro da Penha, enfrenta diversas acusações de homicídios e, em julho de 2021, foi liberado da penitenciária do Complexo de Bangu, mesmo com um mandado de prisão ainda ativo. O bunker encontrado era um ambiente restrito, equipado com portas de aço; uma delas permitia uma passagem secreta que facilitava a fuga dos envolvidos, fechando-se por fora e obstruindo ações policiais. Durante a operação, as autoridades removeram as portas e outras estruturas metálicas, que juntas pesavam mais de 300 kg.

Na operação, dois indivíduos foram detidos em flagrante: Magno Cavalcanti de Barros, de 27 anos, e Nathan Souza Resgate, de 22 anos. Ambos enfrentarão acusações relacionadas ao tráfico de drogas, à associação para o tráfico e à resistência, uma vez que tentaram escapar no momento da abordagem policial. Nathan tinha um mandado de prisão preventiva aberto por não retornar ao sistema penitenciário após uma saída temporária, sendo flagrado novamente envolvido com o tráfico na Lapa. Ambos os detidos já possuíam registros criminais por tráfico, associação ao tráfico e roubo.

De acordo com a Polícia Civil, filas se formaram na frente do casarão para a compra de drogas. Neste dia, foram apreendidas cerca de duas mil unidades de entorpecentes, incluindo sacolinhas de maconha, haxixe, skank, pinos de cocaína e pedras de crack, representando um prejuízo estimado de mais de R$ 100 mil aos traficantes. As investigações revelam que os criminosos têm utilizado imóveis abandonados para operarem suas “bocas de fumo”, instalando estruturas de aço que funcionam como barreiras.

A Polícia Civil destacou que os pontos de venda de drogas na Lapa atuam como extensões de comunidades e estão vinculados às lideranças do tráfico, conectando-se com chefias de favelas como o Morro dos Prazeres e Fallet/Fogueteiro, além de serem subordinados ao traficante Abelha.

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