Um jovem de 22 anos, identificado como Ruan Corrêa Arruda Da Silva, foi fatalmente ferido por um disparo de policial militar enquanto realizava manobras em uma motocicleta na cidade de Guarujá, situada no litoral paulista. Informações da Polícia Militar indicam que os agentes estavam em patrulhamento e avistaram motociclistas praticando o que classificaram como “manobras perigosas”. Ao notarem a presença da polícia, os motociclistas tentaram fugir.
Durante a perseguição, ocorreu um disparo acidental por parte de um dos policiais, que atingiu Ruan. O jovem caiu da motocicleta após colidir com um carro, sofrendo uma lesão na cabeça. Posteriormente, as investigações revelaram que a vítima apresentava uma perfuração craniana, levando à solicitação de um exame de autópsia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e Ruan foi encaminhado ao Hospital Santo Amaro, no entanto, não sobreviveu aos ferimentos.
Após o incidente, o policial militar que disparou a arma passou a ser objeto de investigação. A arma foi submetida a uma perícia técnica, e os trabalhos foram conduzidos pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico Legal (IML). Em comunicado oficial, a Polícia Militar manifestou que não tolera excessos ou desvios de conduta por parte de seus agentes, afirmando que aplica punições severas para aqueles que não seguem as diretrizes da Corporação. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para aprofundar as investigações sobre o caso.
